Junto à ribeira de Silvalde, próximo de uma ponte romana, existia um campo de cultivo.
Uma mulher estava a trabalhar no campo. De repente, ela desatou a correr gritando muito, porque viu um grande bicho nunca visto. As pessoas aflitas correram até ela para saber o que tinha acontecido. Ela contou o que viu e decidiram fazer uma vigilância durante a noite. As pessoas já cansadas de esperar decidiram que um deles deveria ficar a vigiar. Essa pessoa, se acontecesse alguma coisa teria de tocar uma corneta para alertar toda a população.
O dia começava a aparecer, quando se ouviu a corneta e, como estava combinado, todos acorreram à chamada. Como planeado, os camponeses armaram-se de paus, varapaus, foucinhas, ancinhos e de tudo o que encontravam à mão para matar o monstro. Pelos campos, eles procuraram o tal bicho e esperaram dias e noites até que aparecesse. E foi mesmo isso que veio a acontecer numa tarde cinzenta e chuvosa. Mataram a bicha e descobriram que tinha sete cabeças.
Depois enterraram-na junto a um pilar da velha ponte romana. Nesse local construíram uma capela para recordar o terem conseguido matar uma bicha tão grande e tão estranha.
Depois disto surgiu a lenda da Bicha das Sete Cabeças de Silvalde.
Grupo de trabalho do 4º ano da UE da Bouça:
Jorge, Mário, Ricardo, Sara e Tatiana
Sem comentários:
Enviar um comentário